quinta-feira, 27 de março de 2008

O acordo secreto entre Bush e Bin Laden

Pode até paracer loucura o que vou escrever nas próximas linhas, algo do tipo "teoria da conspiração", mas, observando bem os fatos, podemos chegar a conclusão de que não se trata de algo tão absurdo.

A questão é que, depois de pensar um pouco sobre o conflito em curso no Iraque e no Afeganistão, causada pela ânsia do presidente Bush de travar uma "guerra contra o terror", cheguei a conclusão de que o mandatário estadunidense pode não ter uma relação tão ruim assim com o seu "arquinimigo" Osama Bin Laden. Vamos aos fatos:

Primeiro, lembramos que não é segredo que a família de Bush manteve durante muito tempo lucrativos negócios com a família de Osama. Essa relação é bem explorada no premiado documentário Fahrenheit 11 de setembro, do cineasta Michael Moore.

Depois, podemos analisar como os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 beneficiaram George Bush. Com quase nove meses de governo, sua popularidade estava em queda e ele ainda não tinha mostrado o porque tinha sido eleito. Muitos cargos do governo dos EUA ainda eram ocupados por membros do governo Clinton, pois sequer a competência de nomear toda a sua equipe o ex primeiro-filho havia tido.

Nesse cenário, acontecem os atentados que dizimam a vida de mais de 3 mil pessoas de diversas nacionalidades. O atentado no World Trade Center não foi apenas contra os EUA, mas contra o mundo inteiro. No entanto, foi o palco ideal para o desastrado presidente posar de herói nacional. Visitou os destroços do WTC, fez discursos emocionados e, como num passe de mágica, sua popularidade já passava dos 80% de aprovação.

Com o povo norte-americano ao seu lado e contando com a imediata solidariedade dos países do mundo inteiro, quase sem exceções (Cuba, por exemplo, foi uma das primeiras nações a manifestar repúdio ao atentado), Bush se sentiu livre para lançar as primeiras bombas no Afeganistão, até então governado pelos Talibans.

Mas vejam bem: a justificativa para a invasão do Afeganistão era a de encontrar o terrorista Bin Laden. No entanto, os EUA possuem equipamentos modernos o suficiente para vistoriar até o útero das montanhas do mundo inteiro. É simplesmente impossível que os EUA, com a tecnologia de que dispõe (pra ficar apenas no que conhecemos), ainda não tenha encontrado o terrorista saudita. Dá até pra imaginar que é de propósito. Será?

Mas qual interesse teria Bush de deixar Bin Laden solto? Simples, com Bin Laden preso e a Al Qaeda desmantelada, cairia por terra a justificativa da "guerra contra o terror" que Bush utiliza para implementar sua política belicista. Caso não houvesse atentado de 11/09, certamente não haveria guerra no Iraque (que já vitimou fatalmente mais de 600 mil).

Por tudo isso, é bom negócio para George Walker Bush a manutenção dessa guerra permanente, que dá aos EUA o poder de agir como a polícia do mundo, atropelando a soberania de diversos países da forma truculenta que o império do norte costuma agir.

Nenhum comentário: